É o que eu sinto neste momento em particular, saudades do meu lindo Portugal, saudades do sol, do Tejo, de Lisboa ... saudades de tudo ... desejo um excelente ano de 2010, saúde, felicidades, prosperidade, paz ... para acabar o ano 2009 em beleza, deixo um poema de José Luis Gordo, com música de Fontes Rocha.
AI QUE SAUDADES
Partiu naquele dia, foi-se embora
Para terras distantes, trabalhar
Na garganta, um soluço que chora
Por quem deixou na terra por criar
E na bagagem fria, a solidão
De quem longe dos seus tem de viver
Uma vida votada á condição
De saudades teimosas a crescer
Ai que saudades tenho eu, da minha amada
Da velha rapaziada... ai que saudades
Ai que saudades tenho eu, do meu país
Do meu filho ainda petiz... ai que saudades
Ai que saudades tenho eu, de minha mãe
Dos seus carinhos também... ai que saudades
Ai que saudades tenho eu do velho fado
E do bacalhau assado... ai que saudades
Ai que saudades tenho eu, do vinho tinto
E do bagaço, não minto... ai que saudades
Ai que saudades tenho eu, da Madragoa
E da velhinha Lisboa... ai que saudades
Ai que saudades tenho eu, do rio Tejo
Da tua boca, dum beijo... ai que saudades ...
Um bom ano para todos e uma especial atenção, com muito carinho, para a minha amiga e colega Manuela Cavaco que colabora no meu blog de mão de mestra ! Bem haja colega e beijocas alfacinhas !
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
"Ai que saudades"
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Susana Lopes
sábado, 12 de dezembro de 2009
"Aie Mourir Pour Toi"
Charles Aznavour a écrit en 1957 un poème qu'il voulait "fado", se basant sur Ai Mouraria il écrivit Aïe mourir pour toi, la musique est de Monsieur Levy,Aznavour a écrit ces paroles en pensant à Amalia Rodrigues et il les lui a adressées. Elle chanta superbement et, depuis quelques années, je le chante toujours avec une joie renouvelée. Les voici :
Aïe mourir pour toi
A l'instant où ta main me frôle
Laisser ma vie sur ton épaule
Bercée par le son de ta voix
Aïe mourir d'amour
T'offrir ma dernière seconde
Et sans regret quitter le monde
En emportant mon plus beau jour
Pour garder notre bonheur
Comme il est là
Ne pas connaître la douleur
Par toi
Ni la terrible certitude
De la solitude
Aïe mourir pour toi
Prendre le meilleur de nous-mêmes
Dans le souffle de ton je t'aime
Et m'endormir avec mes joies
Parle-moi
Console-moi
J'ai peur du jour qui va naître
Il sera le dernier peut-être
Que notre bonheur va connaître
Serre-moi
Apaise-moi
Quand j'ai l'angoisse du pire
Ne ris pas quand tu m'entends dire
Qu'au fond mourir pour mourir
Aïe mourir pour toi
Prendre le meilleur de nous mêmes
Dans le souffle de ton je t'aime
Et m'emdormir avec mes joies
Mourir pour toi
Aïe mourir pour toi
A l'instant où ta main me frôle
Laisser ma vie sur ton épaule
Bercée par le son de ta voix
Aïe mourir d'amour
T'offrir ma dernière seconde
Et sans regret quitter le monde
En emportant mon plus beau jour
Pour garder notre bonheur
Comme il est là
Ne pas connaître la douleur
Par toi
Ni la terrible certitude
De la solitude
Aïe mourir pour toi
Prendre le meilleur de nous-mêmes
Dans le souffle de ton je t'aime
Et m'endormir avec mes joies
Parle-moi
Console-moi
J'ai peur du jour qui va naître
Il sera le dernier peut-être
Que notre bonheur va connaître
Serre-moi
Apaise-moi
Quand j'ai l'angoisse du pire
Ne ris pas quand tu m'entends dire
Qu'au fond mourir pour mourir
Aïe mourir pour toi
Prendre le meilleur de nous mêmes
Dans le souffle de ton je t'aime
Et m'emdormir avec mes joies
Mourir pour toi
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
"Somos dois loucos"
Letra: José Maria Antunes
Música: Artur Ribeiro
Fitei o teu olhar, só vi ternura
Beijei os lábios teus, vezes sem fim
Senti dentro de mim tanta loucura
Que fui roubar o sol e quando vim
Eu pus raios de sol na noite escura
E tu roubaste a lua para mim.
Somos dois loucos
Seguindo em frente
Teimosamente
De mãos dadas, rostos unidos
Somos dois loucos
Apaixonados
Mas não culpados
De sermos loucos varridos.
Tu és toda a razão dos meus pecados
Eu sou a tentação dos sonhos teus
Também sou a razão dos teus cuidados
E tu a inspiração dos versos meus
Nós dois, em oração ajoelhados
Pedi-mos por este amor, perdão a Deus.
Música: Artur Ribeiro
Fitei o teu olhar, só vi ternura
Beijei os lábios teus, vezes sem fim
Senti dentro de mim tanta loucura
Que fui roubar o sol e quando vim
Eu pus raios de sol na noite escura
E tu roubaste a lua para mim.
Somos dois loucos
Seguindo em frente
Teimosamente
De mãos dadas, rostos unidos
Somos dois loucos
Apaixonados
Mas não culpados
De sermos loucos varridos.
Tu és toda a razão dos meus pecados
Eu sou a tentação dos sonhos teus
Também sou a razão dos teus cuidados
E tu a inspiração dos versos meus
Nós dois, em oração ajoelhados
Pedi-mos por este amor, perdão a Deus.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
"Un Fado"
Une adaptation de Fado en Francais!
Sur la musique de "Fadinho Serrano" dont le poème est de Hernâni Correia et la musique de Arlindo de Carvalho ... "Un Fado" adaptation de Pierre Cour
Ce n'est presque rien, c'est un peu de vent
Rien qu'un peu de vent, rien qu'un peu de ciel
C'est un bâteau blanc, ivre de soleil
Et les rêves bleus des yeux d'un enfant
Mais lorsque son coeur est caché dedans
ça fait un fado, un fado, un fado.
Ce n'est presque rien, c'est un rocher blanc
Déchirant aveugle pour voler son coeur
C'est l'oiseau de mer criant sa douleur
Et le baiser fou de l'été brûlant
Mais lorsque le soir est caché dedans
ça fait un fado, un fado, un fado.
Minuit sur la plage, le temps des amants
De ces amants là, qui n'ont que l'amour
Un amour d'enfant, un amour d'un jour
Que viendra bientôt emporter le vent
Dans le matin blanc où renaît le jour
De ces amants là aux yeux bien trop grands
Mais lorsqu'une larme est cachée dedans
ça fait un fado, un fado, un fado
Sur la musique de "Fadinho Serrano" dont le poème est de Hernâni Correia et la musique de Arlindo de Carvalho ... "Un Fado" adaptation de Pierre Cour
Ce n'est presque rien, c'est un peu de vent
Rien qu'un peu de vent, rien qu'un peu de ciel
C'est un bâteau blanc, ivre de soleil
Et les rêves bleus des yeux d'un enfant
Mais lorsque son coeur est caché dedans
ça fait un fado, un fado, un fado.
Ce n'est presque rien, c'est un rocher blanc
Déchirant aveugle pour voler son coeur
C'est l'oiseau de mer criant sa douleur
Et le baiser fou de l'été brûlant
Mais lorsque le soir est caché dedans
ça fait un fado, un fado, un fado.
Minuit sur la plage, le temps des amants
De ces amants là, qui n'ont que l'amour
Un amour d'enfant, un amour d'un jour
Que viendra bientôt emporter le vent
Dans le matin blanc où renaît le jour
De ces amants là aux yeux bien trop grands
Mais lorsqu'une larme est cachée dedans
ça fait un fado, un fado, un fado
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Para mim ...
O fado é um poema
O fado é uma canção
Seja alegre ou triste o tema
O fado é tradição
O fado fala de amor
Ou raiva dentro de nos
O importante é a cor
Que damos à nossa voz
O fado canta euforia
Da vida tem o sabor
Traz-nos cheiro de maresia
E por vezes cala a dor
Porque o fado é flor de povo
E é raiz do passado
Seja ele antigo ou novo
Tem que nos saber a fado
Tem que vir do mais profundo
Do coração de quem canta
Foi assim que ele correu mundo
E é assim que o fado encanta
Susana Lopes (em dia de inspiração) 10/10/2009
O fado é uma canção
Seja alegre ou triste o tema
O fado é tradição
O fado fala de amor
Ou raiva dentro de nos
O importante é a cor
Que damos à nossa voz
O fado canta euforia
Da vida tem o sabor
Traz-nos cheiro de maresia
E por vezes cala a dor
Porque o fado é flor de povo
E é raiz do passado
Seja ele antigo ou novo
Tem que nos saber a fado
Tem que vir do mais profundo
Do coração de quem canta
Foi assim que ele correu mundo
E é assim que o fado encanta
Susana Lopes (em dia de inspiração) 10/10/2009
Amália descrevendo o seu fado
O fado chora-se bem
(Amália Rodrigues / José Fontes Rocha)
Moram numa rua escura
A tristeza e a amargura
A angústia e a solidão;
No mesmo quarto fechado
Também lá mora o meu fado
E mora o meu coração
Tantos passos temos dado
Nós as três de braço de dado
Eu a tristeza e a amargura
Á noite um fado chorado
Sai deste quarto fechado
E enche esta rua tão escura
Somos vizinhos do tédio
Senhor que não tem remédio
Na persistência que tem
Vem p'ró meu quarto fechado
Senta-se ali a meu lado
Não deixa entrar mais ninguém
Nesta risonha morada
Não há lugar p'ra mais nada
Não cabe lá mais ninguém
Só lá cabe mais um fado
Que neste quarto fechado
O fado chora-se bem
(Amália Rodrigues / José Fontes Rocha)
Moram numa rua escura
A tristeza e a amargura
A angústia e a solidão;
No mesmo quarto fechado
Também lá mora o meu fado
E mora o meu coração
Tantos passos temos dado
Nós as três de braço de dado
Eu a tristeza e a amargura
Á noite um fado chorado
Sai deste quarto fechado
E enche esta rua tão escura
Somos vizinhos do tédio
Senhor que não tem remédio
Na persistência que tem
Vem p'ró meu quarto fechado
Senta-se ali a meu lado
Não deixa entrar mais ninguém
Nesta risonha morada
Não há lugar p'ra mais nada
Não cabe lá mais ninguém
Só lá cabe mais um fado
Que neste quarto fechado
O fado chora-se bem
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sexta-feira, 25 de setembro de 2009
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