Fui bailar no me batel
Além do mar cruel
E mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
Vem saber
se o mar terá razão
Vem cá ver
bailar meu coração
Se eu bailar no teu batel
não vou ao mar cruel
E nem lhe digo
aonde fui roubar
a luz sem par
do teu olhar tão lindo
Poema de J. Frederico de Brito e música de Ferrer Trindade
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
GAIVOTA de Alexandre O'Neil
Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse
Nesse céu onde o olhar
é uma ave que não voa
esmorece e cai no mar
Que perfeito coração
no meu peito bateria
Meu amor na tua mão
nessa mão onde cabia
perfeito, o meu coração
Se um português marinheiro
dos sete mares, andarilho
fosse quem sabe o primeiro
A contar-me o que inventasse
se um olhar de novo brilho
ao meu olhar se enlaçasse
Que perfeito coração
no meu peito bateria
Meu amor na tua mão
nessa mão onde cabia
perfeito, o meu coração
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu
me dessem na despedida
O teu olhar derradeiro
esse olhar que era só teu
amor, que foste o primeiro
Que perfeito coração
morreria no meu peito
Meu amor na tua mão
nessa mão onde cabia
perfeito, o meu coração
Poema de Alexandre O'Neil - música de Alain Oulman
http://youtu.be/-fqbpwsRjGM
Etiquetas:
Alain Oulman,
Alexandre O'Neil,
fado,
Gaivota,
letra,
poema,
Susana Lopes
domingo, 6 de novembro de 2011
ESTRANHA FORMA DE VIDA
Foi por vontade de Deus
Que eu vivo nesta ansiedade
Que todos os ais são meus
Que é toda minha a saudade
Foi por vontade de Deus !
Que estranha forma de vida
Tem este meu coração
Vive de vida perdida
Quem lhe daria o condão ?
Que estranha forma de vida !
Coração independente
Coração que não comando
Vives perdido entre a gente
Teimosamente sangrando
Coração independente
Eu não te acompanho mais
Para, deixa de bater
Se não sabes onde vais
Porque teimas em correr ?
Eu não te acompanho mais !
Poema de Amália Rodrigues - Música de Alfredo Duarte
Que eu vivo nesta ansiedade
Que todos os ais são meus
Que é toda minha a saudade
Foi por vontade de Deus !
Que estranha forma de vida
Tem este meu coração
Vive de vida perdida
Quem lhe daria o condão ?
Que estranha forma de vida !
Coração independente
Coração que não comando
Vives perdido entre a gente
Teimosamente sangrando
Coração independente
Eu não te acompanho mais
Para, deixa de bater
Se não sabes onde vais
Porque teimas em correr ?
Eu não te acompanho mais !
Poema de Amália Rodrigues - Música de Alfredo Duarte
Etiquetas:
Alfredo Duarte,
Amália Rodrigues,
Estranha forma de vida,
fado,
letra,
poema,
Susana Lopes,
Susana Lopes - Fado -
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
FADO EM MIM GUARDADO de Tó Maria Vinhas
Este Fado que eu canto
Tem segredos de ternura
Traz carinhos, leva amor
Tem saudades à mistura
Eu canto só para ti
Este fado, minha canção
Vive aqui dentro de mim
Mora no meu coração
Quem me dera ter garganta
P'ra cantá-lo a qualquer hora
Vou prendê-lo à minha voz
Para que nunca vá embora
Não acaba a melodia
Quando o refrão terminar
Porque aqui neste meu peito
Este Fado eu vou guardar
Canto apenas por amor
É por ti que hoje eu canto
Pois és tu que sinto em mim
Quando a minha voz levanto
Não há outro Fado assim
Porque amor só temos um
E enquanto amor houver
Eu não quero mais nenhum
Tem segredos de ternura
Traz carinhos, leva amor
Tem saudades à mistura
Eu canto só para ti
Este fado, minha canção
Vive aqui dentro de mim
Mora no meu coração
Quem me dera ter garganta
P'ra cantá-lo a qualquer hora
Vou prendê-lo à minha voz
Para que nunca vá embora
Não acaba a melodia
Quando o refrão terminar
Porque aqui neste meu peito
Este Fado eu vou guardar
Canto apenas por amor
É por ti que hoje eu canto
Pois és tu que sinto em mim
Quando a minha voz levanto
Não há outro Fado assim
Porque amor só temos um
E enquanto amor houver
Eu não quero mais nenhum
Subscrever:
Mensagens (Atom)