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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

HAVEMOS DE IR A VIANA de Pedro Homem de Mello


Entre sombras misteriosas
Em rompendo ao longe estrelas
Trocaremos nossas rosas
Para depois esquecê-las

Se o meu sangue não me engana
como engana a fantasia
Havemos de ir a Viana
Ó meu amor de algum dia
Ó meu amor de algum dia
havemos de ir a Viana
Se o meu sangue não me engana
Havemos de ir a Viana

Partamos de flor ao peito
que o amor é como o vento
Quem para perde-lhe o jeito
e morre a todo o momento

Ciganos verdes ciganos
deixai-me com esta crença
Os pecados têm vinte anos
Os remorsos têm oitenta

(Poema de Pedro Homem de Mello, música de Alain Oulman)


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terça-feira, 4 de outubro de 2011

PRECE de Pedro Homem de Mello

Talvez que eu morra na praia
Cercada em pérfido banho
Por toda a espuma da praia
Como um pastor que desmaia
No meio do seu rebanho

Talvez que eu morra entre grades
No meio duma prisão
E que o mundo além das grades
Venha a esquecer as saudades
Que roem meu coração

Talvez que eu morra dum tiro
Castigo de algum desejo
E que, à mercê desse tiro
O meu último suspiro
Seja o meu primeiro beijo

Talvez que eu morra num leito
Onde a morte é natural
As mãos em cruz sobre o peito
Das mãos de Deus tudo aceito
Mas que eu morra em Portugal

http://youtu.be/4ioSbXbiKlI


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sábado, 27 de fevereiro de 2010

"Povo"

Autor: Pedro Homem de Mello
*
Povo que lavas no rio,
Que vais às feiras e à tenda,
Que talhas com teu machado
As tábuas do meu caixão,
Pode haver quem te defenda,
Quem turve o teu ar sadio,
Quem compre o teu chão sagrado,
Mas a tua vida, não!

Meu cravo branco na orelha!
Minha camélia vermelha!
Meu verde manjericão!
Ó natureza vadia!
Vejo uma fotografia...
Mas a tua vida, não!

Fui ter à mesa redonda,
Bebendo em malga que esconda
O beijo, de mão em mão...
Água pura, fruto agreste,
Fora o vinho que me deste,
Mas a tua vida, não!

Procissões de praia e monte,
Areais, píncaros, passos
Atrás dos quais os meus vão!
Que é dos cântaros da fonte?
Guardo o jeito desses braços...
Mas a tua vida, não!

Aromas de urze e de lama!
Dormi com eles na cama...
Tive a mesma condição.
Bruxas e lobas, estrelas!
Tive o dom de conhecê-las...
Mas a tua vida, não!

Subi às frias montanhas,
Pelas veredas estranhas
Onde os meus olhos estão.
Rasguei certo corpo ao meio...
Vi certa curva em teu seio...
Mas a tua vida, não!

Só tu! Só tu és verdade!
Quando o remorso me invade
E me leva à confissão...
Povo! Povo! eu te pertenço.
Deste-me alturas de incenso,
Mas a tua vida, não!

Povo que lavas no rio,
Que vais às feiras e à tenda,
Que talhas com teu machado,
As tábuas do meu caixão,
Pode haver quem te defenda,
Quem turve o teu ar sadio,
Quem compre o teu chão sagrado,
Mas a tua vida, não!


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A Marcha da Mouraria, tem o seu quê de bairrista...

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Noite de Santo António em Lisboa

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