Ciúme é chama maldita
Que se ateou na minh'alma
E que aos poucos me devora
Padece, a pobre, e não grita
Sofre mas não perde a calma
Agoniza mas não chora
Só eu e Deus, mais ninguém
Sabemos quanta tortura
O meu coração padece
Mas no meu rosto porém
Nem a mais leve amargura
Se desenha ou transparece
E ao fracasso não cedo
E juro por minha fé
Ninguém verá o meu fim
Eu sou como o arvoredo
Morrem as árvores de pé
Também morrerei assim
http://youtu.be/MlQkJG9ZTUw