Entre sombras misteriosas
Em rompendo ao longe estrelas
Trocaremos nossas rosas
Para depois esquecê-las
Se o meu sangue não me engana
como engana a fantasia
Havemos de ir a Viana
Ó meu amor de algum dia
Ó meu amor de algum dia
havemos de ir a Viana
Se o meu sangue não me engana
Havemos de ir a Viana
Partamos de flor ao peito
que o amor é como o vento
Quem para perde-lhe o jeito
e morre a todo o momento
Ciganos verdes ciganos
deixai-me com esta crença
Os pecados têm vinte anos
Os remorsos têm oitenta
(Poema de Pedro Homem de Mello, música de Alain Oulman)
